‘O Que Vou Fazer

09 May 2019 11:01
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<h1>Marielle Franco, Genoc&iacute;dio Negro E O Brasil Que Retrocede</h1>

<p>Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, foi assassinada pela noite desta quarta-feira (14), aos trinta e oito anos. Frente &agrave; interven&ccedil;&atilde;o federal na seguran&ccedil;a p&uacute;blica, no Rio, ela ficou ainda mais em evid&ecirc;ncia e foi nomeada relatora da comiss&atilde;o de representa&ccedil;&atilde;o que acompanhar&aacute; tal a&ccedil;&atilde;o. No entanto, antes que iniciasse esse servi&ccedil;o, foi morta a tiros.</p>

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<p>Marielle deixa companheira, Monica Benicio, e filha, Luyara Santos. “N&atilde;o temos mais direito nem sequer de lutar pelo correto &agrave; vida. Porque &eacute; isto o que ocorre: realiza&ccedil;&atilde;o, queima de arquivo”, diz Marcia Jacinto, que era amiga pessoal de Marielle. As trajet&oacute;rias de ambas se cruzaram em meio &agrave; &aacute;rdua briga que Marcia travou contra a Justi&ccedil;a, pra que os homens que mataram seu filho fossem julgados. Um Absurdo Chamado Brasil do vel&oacute;rio da amiga, Marcia nos mostrou que ainda n&atilde;o havia conseguido captar mais essa perda, mais essa efetiva&ccedil;&atilde;o de um dos seus. “Minha amizade, meu admira&ccedil;&atilde;o e meu respeito pela Marielle ser&atilde;o eternos. ] e visualizar ela”.</p>

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<li>Escola Maim&oacute;nides</li>
<li>Institui&ccedil;&atilde;o Federal de Vi&ccedil;osa (UFV)</li>
<li>07/07/2018 16h38 Atualizado h&aacute; sete horas</li>
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<li>Carreira acad&ecirc;mica zoom_out_map</li>
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<p>Assim como que Marcia, a pol&iacute;cia assim como acredita que Marielle tenha sido executada, que ela estava marcada para morrer e n&atilde;o foi v&iacute;tima de um crime comum, desses gerados na selvajaria crescente em nosso estado. A vereadora foi atingida com cinco tiros pela cabe&ccedil;a, todos mirados em sua dire&ccedil;&atilde;o. Pela linha dos disparos, o motorista Anderson Pedro Gomes bem como acabou sendo falecido, no entanto n&atilde;o era o alvo.</p>

<p>Por todo Brasil - e tamb&eacute;m no exterior - o assassinato de Marielle est&aacute; gerando como&ccedil;&atilde;o. Mesmo sendo assim, na trincheira das redes sociais, a realidade &eacute; outra. Em todo lado ecoam coment&aacute;rios de &oacute;dio, descrevendo que a vereadora “ironicamente foi morta pelos bandidos que ela mesma defendia”. “As pessoas que pensam assim querem o retrocesso do Brasil. TOEFL, TOEIC Ou GMAT, Qual &eacute; O Certificado Ideal De Ingl&ecirc;s? /p&gt;
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<p>Retrocesso esse que imediatamente est&aacute; acontecendo. A popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o est&aacute; mais doente, ela de imediato est&aacute; agonizando. Mulheres negras duvidosamente ocupam cargos de poder e, tamb&eacute;m, Marielle defendia todos aqueles que n&atilde;o tinham voz, sem horror de fazer den&uacute;ncias. Dessa forma foi calada”, diz Leci Brand&atilde;o, deputada estadual de S&atilde;o Paulo, pelo PCdoB, e consider&aacute;vel ativista negra.</p>

<p>“UPP: a redu&ccedil;&atilde;o da favela a tr&ecirc;s letras”, esse foi o t&iacute;tulo da disserta&ccedil;&atilde;o de Marielle no momento em que fez mestrado em Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica pela Escola Federal Fluminense. Teses Em Mestrados Profissionais que as Unidades de Pol&iacute;cia Pacificadoras seriam ferramentas de um massacre nas favelas e por continuamente denunciar policiais truculentos, Marielle era tachada como defensora do crime. Sugest&otilde;es De que forma Estudar Sozinho Pra Concurso P&uacute;blico Sem Cursinho o que a vereadora defendia era o encerramento do genoc&iacute;dio da popula&ccedil;&atilde;o negra. E &eacute; realmente legal mostrar que o Brasil est&aacute; diante de um genoc&iacute;dio?</p>

<p>Luciane Rocha, doutora em Antropologia Social e Estudos da Di&aacute;spora Africana na Escola do Texas e pesquisadora de p&oacute;s-doutorado na Escola de Manchester, explica que sim. “Dizer que a popula&ccedil;&atilde;o negra vive um genoc&iacute;dio tem a enxergar com a hist&oacute;ria da cria&ccedil;&atilde;o do Brasil e tem a enxergar com uma observa&ccedil;&atilde;o da realidade atual.</p>

<p>A hist&oacute;ria da gera&ccedil;&atilde;o do Brasil &eacute; anti-negra, anti-negritude. A Pol&iacute;cia Militar do Rio de Janeiro foi criada pra conter a massa da popula&ccedil;&atilde;o de escravos e ex-escravos para salvar a Corte. O que n&oacute;s vemos durante os anos &eacute; um refinamento, uma atualiza&ccedil;&atilde;o das pr&aacute;ticas que eram implementadas aos escravos e ex-escravos e que &eacute; usada at&eacute; os dias hoje”.</p>

<p>Luciane ligada pro evento de que o conceito de genoc&iacute;dio &eacute; pol&iacute;tico e anal&iacute;tico. “Mas v&aacute;rios pesquisadores apontam que, se n&oacute;s formos espiar as informa&ccedil;&otilde;es e as decorr&ecirc;ncias do que est&aacute; sendo implementado pelo Estado Brasileiro oferece pra enxergar nitidamente que o centro &eacute; a popula&ccedil;&atilde;o negra”. Segundo Luciane, isso talvez pode ser percebido n&atilde;o s&oacute; em a&ccedil;&otilde;es que resultam em homic&iacute;dio, entretanto assim como pela an&aacute;lise de perguntas como a da viol&ecirc;ncia obst&eacute;trica, tais como. Ao expressar das UPPs e denunciar a pol&iacute;cia, Marielle estava batalhando contra este genoc&iacute;dio, n&atilde;o defendendo a impunidade de quem comete crimes.</p>

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